Let´s Go!

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10.3.12

Sex Shop Ecológico!

Para quem acha que a preocupação com o Meio Ambiente deve estar em todos os momentos da vida, agora temos Sex Shop Ecológicas! Na Alemanha existe um que é totalmente Vegan.
Sem entrar nos detalhes sórdidos (que era exatamente isto que você queria, seu depravado), será que a quantidade de látex usada nos vibradores é tão grande a ponto de influir negativamente no meio ambiente?

Uma vez eu li uma matéria falando que o impacto ambiental da fumaça dos carros de todo o planeta era praticamente irrisório se comparado à poluição gerada pelos superpetroleiros, navios de mais de um quilômetro de comprimento que navegam pelos mares. Será que o vibrador é tão poluente assim?
Conheço Marketing, e sei que isto na verdade se chama valor agregado, uma qualificação de um produto para gerar valor subjetivo e ampliar a margem de lucro. Mas depois do Consolo Vegan Biodegradável acho que precisamos repensar, voltar às raízes da questão.
Ah, e não vou fazer nenhuma piada com pepinos e outros vegetais naturalmente Vegans! Vejam a matéria e o vídeo e tirem as suas conclusões!

9.3.12

Gosta de imagens divertidas? Eu também! (primeiras tentativas)

Tenho acompanhado as criatividades de imagens e legendas pelo 9GAG e pelo Facebook, e sempre aparece algo legal e curioso. Comecei esta semana a fazer algumas, honestamente acho que ainda estão meia-boca (para não falar palavrão), mas como tem gosto para tudo, resolvi compartilhar!
Aceito sugestões e dicas!







8.3.12

Dia Internacional da Feminilidade

Acho que deveriam mudar o nome do Dia Internacional da Mulher para Dia Internacional da Feminilidade. Sei das agruras dos movimentos feministas em defender mulheres que estão em condições complicadas (abusos sociais, econômicos, familiares, miséria), há muito o que melhorar, e isto vale para a toda a sociedade, não só para as mulheres. Sei o quanto é cara esta luta para as mulheres, mas sei que hoje podemos comemorar grandes avanços. 


Mas sinto que a essência do dia de hoje é uma declaração de amor à feminilidade, e acho que isto deveria ser mais explicitado. Vejo que a feminilidade foi muito abafada pelos movimentos feministas, como se a delicadeza, a suavidade, o carinho fossem visões estereotipadas que atrapalhavam a busca por um espaço igualitário na sociedade. Hoje vejo as mulheres que trilharam este caminho duro numa busca pelo resgate de sua feminilidade, da mesma maneira que há alguns anos os homens têm tentado se entender com a masculinidade. Não há nada de errado em ser macho, nem em ser fêmea. Nem há nada de errado em manifestar a masculinidade nem a feminilidade. E, cá entre nós, ser macho não significa  manifestar masculinidade nem ser fêmea significa manifestar feminilidade. Mas isto fico para outro post.
Hoje para mim é o dia da feminilidade, do essencial que há, da poesia e beleza que a mulher traz para todas as relações existentes neste pequeno planeta.


Ilustro este post com duas imagens que acho que simbolizam o que eu quero dizer: Uma é de uma soldado (soldada?) americana no Afeganistão acarinhando um cachorro no colo. E a outra é da nossa presidente (presidenta?) Dilma, quando encontrou com o Sean Penn no Haiti e posou com um sorriso muito bonitinho ao lado do seu galã de Hollywood.


Aproveitem a feminilidade, ela é linda de se ver e de se conviver, em todas as fases da mulher.


Tenho duas filhas, sou fã declarados das mulheres, cresci num clã matriarcal, criado por mulheres e entre mulheres. E me sinto um privilegiado.

7.3.12

Os Demônios dentro de nós

Originalmente a palavra Daemon surgiu para definir a voz interior que temos, ou as vozes (no plural) que agem dentro de nossa cabeça. Enfatizo a questão plural, pois existem muitos dentro de nós. Alguns pesquisadores da área da Neurociência não conseguem definir dentro de um indivíduo apenas uma consciência, parece que há várias, da mesma maneira que também não é possível definir um indivíduo como uno, são vários dentro de uma pessoa. É confuso, mas é o que sabemos hoje. Talvez no futuro seja mais claro como isto acontece.
Estes indivíduos e estas consciências não são desdobramentos de nosso ego, como se existissem vários egos, são mais coisas, de acordo com os seguidores de Jung, discípulo de Freud. Há como uma fauna dentro de nós, e nem tudo é regido pelos nossos egos, há outras manifestações, que compõem este "ecossistema", que ainda podem e devem ser investigados.

Mas esta investigação esbarra num fator cultural importante, vivemos numa cultura monoteísta, que define uma "unicidade" das vozes que temos. Melhor dizendo, não devem haver "vozes", mas sim uma única voz dentro de nós, convergente a um único sentimento em relação a um único Deus.

Isto acaba afetando nosso modo de pensar, mesmo quando não somos necessariamente religiosos. Não há como negar que este ambiente "mono" acaba ajudando a construir um pensamento ou uma proposição de pensamento único, fortalecendo a imagem de que somos apenas um, e estamos conectados a outro "um" também. E assim acabamos evitando a dubiedade, a complexidade. Temos de ter um único pensamento, uma única opinião, não sabemos trabalhar com os conflitos interiores que temos e que deveriam ser parte de nós, não algo a ser extirpado.

A dubiedade não é uma situação instável a ser resolvida. Ela é parte de nós. E, sem ela, perdemos muito de nossa "fauna" interior de vozes, que discordam, que surpreendem e que nos fazem sermos o que somos. E se Deus não é um, e sim vários, porque nós não poderíamos ser vários também?

6.3.12

Precisamos dos opostos! (Ou você acha que realmente os elefantes têm medo de ratos?)

Uma vez minha irmã citou uma frase de Krishna (a divindade hindu): "Combater o mal só deixará o mal mais forte". Demorei para entender esta frase, como bom ocidental. Mas depois de ler, reler, e ver todos os vídeos disponíveis do Joseph Campbell, e acho que posso falar um pouco sobre o assunto.

Deus e o Diabo, Bem e o Mal, tudo precisa de seu complementar, de seu oposto. E quando não existe nós o inventamos. Vejam o exemplo dos Reis. De onde surge a figura do Bobo da Côrte? Para quê serve esta figura? Este papel? Para contrabalançar o poder do Rei. Da mesma maneira que existe um homem super-poderoso, há o mais miserável e ridículo de todos.
Curiosamente vemos inúmeras pessoas falando em "acabar com o Mal", e poucas falando em "aceitar o Mal". Se acabarmos com o Mal, viveremos com o Bem Absoluto? Não é um pouco ingênuo? Aceitar o Mal, da mesma maneira que é necessário aceitar os complementares dos bons sentimentos (alguns chamam de nossa Sombra) talvez seja aceitar a nossa condição dupla, dúbia, ambígua, bipolar, que gera diálogos internos e externos extremamente ricos, e em algumas situações, problemas. Uma das fontes de nossa complexidade é a polarização, acabarmos com ela é simplesmente impossível. Mas há uma horda de pessoas que propõem isto, através dos mais variados argumentos, mas todos disfarçando uma coisa feiosa, chamada Hipocrisia. São os Santos de Pau Oco espalhando suas verdades unidimensionais por aí.
Pensei nisto por uma questão simples. Todo mundo já ouviu falar que Elefante têm medo de Rato. Mas isto não é verdade comprovada, é verdade complementar, das necessidades que temos de criar opostos. Como aceitar algo majestoso e gigantesco como o Elefante, sem que ele tenha sua Sombra, o pequeno Rato? Não há nenhuma comprovação que Elefantes tenham medo de Ratos.
Nossa mente precisa de complementares, não conseguimos pensar em algo absoluto sem pensarmos no seu oposto complementar.

Como você explicaria isto para seu chefe?

Digamos que você fosse um policial que estivesse fazendo ronda polícial e, num momento de descontração, encoxasse uma vaca da Cow Parade de uma maneira sensual e rebolante. Até aí tudo bem, brincadeira de madrugada entre colegas, para descontrair.
Mas aí vem um chato, resolve fotografar e mandar a foto para seus superiores e para a mídia. O que você diria?
Se fosse eu, falaria o seguinte:


"Chefe, gostaria de deixar claro que estou tranquilo perante os fatos. Posso garantir que conheço aquela vaca, a escultura da vaca, como o senhor quiser definir. Minha irmã é amiga dela, melhor dizendo, da pessoa que a criou.
Fomos a uma festa semana passada, eu e minha irmã. Fiquei interessado pela vaca da amiga dela, e perguntei se podia conhecê-la mais de perto. Ela disse que sim, e que precisava de ajuda para carrega-la para dentro do caminhão. Eu arrastei a vaca e levei para dentro do caminhão. A escultora ficou impressionada com a minha força, e sabe como é, papo vai, papo vem, acabamos na boa e velha conjunção carnal... Aí o pessoal da ronda noturna ficou me perguntando sobre a festa e um deles disse: E aí, como foi que conseguiu pegar a vaca da escultora? Aí eu mostrei como tinha pegado. Sem nenhuma malícia, mas o senhor sabe como as pessoas gostam de inventar coisas..."

5.3.12

Hoje é o aniversário da morte do Stalin!

Por isto eu acredito que não há absolutamente nenhuma racionalidade em Futebol, Política e (obviamente) Religião. Hoje é o aniversário da morte do Stalin, e vi algumas pessoas exaltando o cara no Facebook. 
Respeito todas as doutrinas, ou pelo menos a maioria delas, mas a aplicação das doutrinas é em geral desastrosa. A vaidade, o poder, a ganância, a violência acabam por destruir qualquer bom princípio ou boa ideia. Muitas vezes quem destrói é a ignorância, importante e perigosa para as doutrinas.
Bom, o que falar sobre o Stalin? Que ele tirou a vida de milhões de pessoas? Tudo em nome de um ideal, matou milhões de pessoas do seu povo para proteger o seu povo? Não entendo.
Como todos os partidos hoje no Brasil são de esquerda e pretensamente ou parcialmente de cunho social (ou socialistas), deduzo que está tendo festa em muito comitê e sindicato por aí.
Só peço que as ideias não se tornem mais importantes do que a vida das pessoas.
Nunca vou me esquecer de uma greve que aconteceu na USP, quando eu estudava lá. O pessoal politizado ergueu uma barreira de pneus na porta principal da Universidade e tacou gasolina para botar fogo.
Conheci o cara que era responsável por acender aquela pira gigantesca de pneus. Ele contou que na hora que ia botar fogo, um motociclista derrapou na gasolina e caiu no meio dos pneus. Ele lá, com a tocha na mão, ficou pensando:


"Devo acender? Se o motociclista morrer podemos considerar que a morte dele foi aceitável para chegarmos finalmente na Revolução. Acendo ou não acendo?"


Felizmente o cara desistiu de botar fogo nos pneus, e no motociclista. Não preciso dizer que ele entrou em crise existencial depois do ocorrido e resolveu fazer militância em outras áreas... Todos agradecemos. Em especial o motociclista...

E o resultado é exatamente o contrário do que se esperava!

Quantas campanhas publicitárias geram o resultado oposto do esperado? Eu conheço um monte.
Uma das que mais me chamaram a atenção foi a de uma marca de palmito que colocou um outdoor numa avenida de São Paulo (na época podia) com um palmito gigante, na horizontal, que ocupava toda a imagem. Em baixo, o slogan: "Palmitos X, 14cm de puro prazer". Eu olhava aquela forma branca e cilíndrica e pensava se só eu tinha a mente poluída. Palmito? Prazer? Que papo é este?


O mesmo acontece com as campanhas anti-drogas (apesar delas terem melhorado muito nos últimos tempos). Achei um vídeo de uma campanha contra a maconha dos anos 1930, e posso garantir que é uma grande ideia para estimular o uso desta droga. No vídeo as pessoas são alertadas para evitarem o uso da maconha, senão iriam participar de festas muito loucas, com mulheres seminuas e muita diversão. Bom, imagino que as pessoas que assistiam ao filme saíam para comprar maconha logo depois da sessão, parece até uma apologia ao uso. 
Não precisa ser gênio para saber que campanhas destinadas aos jovens não devem tentar proibir nada, afinal de contas, tudo o que é proibido é excitante, misterioso, passível de investigações. Estimula a curiosidade.
Veja a campanha e tire suas próprias conclusões.


4.3.12

Tribos indígenas isoladas são descobertas!

Pois é, ainda existem povoamentos isolados sendo descobertos pelo mundo afora! Desta vez foram descobertos os índios Maschio-Piro, na Amazônia Peruana, veja a matéria, coisa interessante. Os caras realmente parecem perdidos da civilização, descabelados, zoião arregalado, tipo um show de heavy metal, só que com todo mundo pelado.


Mas existem outras inúmeras tribos que vão sendo descobertas todos os dias, e estas não estão isoladas, elas muitas vezes estão mergulhadas em nossa civilização, mas não nos damos conta da existência delas. Vejam alguns exemplos que garimpei com meus amigos Sociólogos.


Os Furta-Cor
Muita gente não é capaz de identificar a tribo dos Furta-Cor pelo simples fato de não associar um indivíduo ao outro. Por exemplo, seu vizinho, que resolveu pintar  as janelas da casa dele de azul real, as paredes de verde bandeira e os muros de amarelo gema, provavelmente é um Furta-Cor. E você achou que ele apenas era um nacionalista que resolveu transformar a casa numa versão sólida da bandeira do Brasil.
Sua tia que usa aquele vestido-sofá, sabe? Com Hibiscos estilizados alaranjados num fundo de mata tropical com variados tons de marrom e verde, pois é, ela também faz parte desta tribo.
Antigamente os Furta-Cor se tornavam mais visíveis na meia-idade, mas hoje muitos deles já são percebidos na adolescência, pelos tênis e bonés. Basta ir a um show do Restart ou Cine (eles ainda existem?) que você vai encontrar a ala jovem da tribo reunida.


Os Eólicos
Tribo muito antiga, foi confundida com os Estóicos por problemas de má tradução. 
São pessoas simples, silenciosas, geralmente estão sorrindo e trazem paz aos que estão ao seu redor.
Apesar de cultuarem o Deus Éolo, têm uma relação ambígua com seu Deus, pois a característica mais marcante desta tribo é ficar totalmente descabelada ao tomar qualquer ventinho. Não há laquê, alisamento permanente ou boina que resolva. Foram muito confundidos com os Beatniks nos anos 1950.
Atualmente uma parte da tribo rompeu com os laços culturais e fundou a tribo dos Rastafári, que besuntam seus cabelos com tanta banha de porco que a moita não mexe nem no meio de um tornado.


Os Falsos Magros
Tribo que já esteve confinada na ilha de Tonga, hoje se espalhou pelo mundo. São extremamente inteligentes e sedentários, responsáveis por 50% do consumo de Pingo D´Ouro de todo o planeta.
Sua habilidade é se mimetizar ao máximo entre os magros, mesmo sendo rochunchudos. Usam roupas com listras, bem folgadas, fazem maquiagem para afinar o rosto, em suma, experts na arte da camuflagem.
São avessos ao contato social direto, em parte pelo fato de saberem que um abraço bem dado poderá colocar o disfarce em risco, já que eles ainda não conseguiram inventar uma estratégia para aparentarem magreza do ponto de vista táctil.


Os Juke Boxers
Em plena extinção nos dias de hoje. Com o desaparecimento dos Juke Boxs a tribo ficou sem moradia, muitos tentaram viver em cima de máquinas de salgadinhos dentro das empresas, mas a falta de música gera depressão e banzo na maioria dos indivíduos desta tribo.
Muito difíceis de serem encontrados por sua capacidade de passarem desapercebidos. A imagem acima mostra o quanto é complexo seu disfarce. Se prestar bastante atenção poderá reparar que há algo estanho na foto. Foque na parte superior do Juke Box e tente não focar em nada, vá se acostumando com a cor da parede e finalmente verá uma sombra um pouco mais escura. Agora foque e poderá ver algo parecido com um ser humano. Eis um Juke Boxer! Se por acaso não conseguir ver, pegue um daqueles livros de imagens 3D e fique treinando. Não são todas as pessoas que conseguem perceber a presença destes indivíduos.