Let´s Go!

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2.11.12

Por que Michael Jackson está destruindo Nova Iorque?

Talvez Nietzsche estivesse parcialmente certo em sua Teoria do Eterno Retorno, onde estaríamos presos a um número limitado de fatos em nossas vidas. 
Adoro uma cena do filme "Hannah e suas Irmãs" onde Woody Allen, preocupado com o Eterno Retorno, se desespera: "Se isto realmente existe, será que eu vou ter de assistir os Harlem Globetrotters de novo?"

Pois bem, estou aqui para fortalecer o pensamento de Nietzsche e anunciar mais uma teoria da conspiração: A cidade de Nova Iorque está sofrendo por causa de alguma macumba do Michael Jackson. Não sei por que Michael teria alguma coisa contra ela, mas reparem nas coincidências!

1 - A data em que Michael Jackson morreu (25+06+2009= 2040) é igual a soma de todas as ruas de Nova Iorque.

2 - Este número coincide exatamente com a quantidade de CDs vendidos pela cantora Sandy em Homenagem ao Rei do Pop

3 - Sandy é o nome do furacão que gerou toda a confusão na cidade, e que, com as inundações das galerias, o que vai provavelmente acontecer é a maior infestação de ratos da história da cidade.

4 - Michael Jackson fez muito sucesso com a música tema do filme "Ben", que conta a história de um enorme rato que comanda uma invasão de ratazanas a partir das galerias subterrâneas.

Percebem? Está tudo conectado! O filme na verdade é um presságio, e estamos prestes a ver a história acontecer de novo. O que antes era ficção agora é realidade. O que resta ao povo de Nova Iorque é oferecer um sacrifício para aplacar a ira de Michael. Eu acho que se fizerem uma grande cerimônia e oferecerem o Macauley Culkin num altar besuntado de bacon Ben e seus amigos das galerias levarão sua alma para Michael, que poderá descansar em paz...


31.10.12

Voltar a se Encantar com o Mundo (e com Você)


Durante um ótimo happy hour com Fábio Betti, amigo querido e consultor cada vez mais especializado em comunicação face-a-face, surgiu o assunto da Paixão. Não aquela entre um ser humano e outro, mas sim a questão de se sentir "Encantado" por algo.

Estava comentando sobre meus estudos, e ele sobre os dele. Atualmente, além de minhas pesquisas sobre cognição, comportamento e mercado, resolvi, meio que por impulso, a voltar a estudar Filosofia. E Heidegger apareceu como um tsunami, me fazendo pensar profundamente sobre as questões da existência. 

O Fábio estava (já está a um certo tempo) encantado com o Humberto Maturana, pensador/biólogo, e ficamos discutindo sobre como é bom sentirmos este "Estado de Graça" a que somos levados quando saímos do "interesse" por algo  e passamos a entregar um sentimento a este algo.

Apesar das diferenças (entre mim e o Fábio e entre Heidegger e Maturana) ficou claro que estávamos encantados com o Existir, com coisas simples, com trocar os óculos usados para enxergar a realidade e mudar nossa percepção daquilo que nos rodeia.

Como nós dois temos mais ou menos a mesma idade, percebo de fundo em nossa conversa um outro tema, que é como fica difícil se encantar quando envelhecemos. Precisamos evitar a todo custo uma sensação de "já vi isto", "já conheço isto", "já passei por isto".
Não, meu amiguinho, você nunca viu isto. O que você viu foi semelhante, mas não igual, e quando viu você era outro. Nossas personalidades são líquidas, e não sólidas. O mundo parece ser muito mais sólido do que é, mas estamos cercados de outras pessoas, com personalidades tão líquidas quanto as nossas. Portanto, se der para jogar o óculos de "eu já vi tudo" e deixar se encantar com a vida, ela vai oferecer inúmeras oportunidades de encantamento.

E o encantamento é muito saudável, pois traz o frescor do novo associado com o prazer da descoberta. Tudo isto regado a emoções positivas. Quer alguma coisa melhor do que isto?

Não espere muito para deixar se encantar pelas coisas. Cuidado para não embaçar os óculos com que enxerga a realidade, senão o que você vai ver é só "mais do mesmo". E no caso, o mais do mesmo não é o mundo, infelizmente é você...