Let´s Go!

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3.2.12

Algum problema de falar sobre cocô?

Passei por um dilema simples, mas que me fez pensar muito nos últimos tempos. Há umas semanas atrás vi um trecho de um programa (destes matinais) que falava sobre limpeza de banheiro, o que era sujo, onde tinha bactéria, em suma, um prato cheio para os neuróticos em geral.

Duas coisas me chamaram a atenção: A primeira é que os objetos mais sujos e cheios de bactérias que a cientista achou foram as escovas de dente, o que me fez trocar a escova no mesmo dia. Foi fácil, rápido e barato.

A outra questão foi mais complexa, relativa ao cocô. A especialista em higiene disse que o vaso sanitário até que é limpo, mas o real problema é quando damos a descarga de tampa aberta, pois aí a sujeira é lançada no ar e contamina o banheiro todo.

Aí complicou. Como ir ao banheiro e não dar aquela checada no final do processo? Parece fundamental ver o quanto o trabalho todo valeu, há uma espécie de orgulho (ou de frustração) com o resultado.

Mais do que isto, você vai tampar o vaso e dar a descarga? E não vai ver a coisa ir embora? Por que? Tem medo dela? E se uma descarga não for suficiente? É um vôo cego, você perde o controle da situação. Só se você for paranormal ou um matemático incrível para analisar o fluxo de água versus a massa e saber com precisão a hora de tirar a mão do botão. Por segurança, ficaria uns cinco minutos com o dedo no botão só para garantir que foi tudo embora.

Além da frustração de perder o controle do processo, ainda pode ficar um resíduo abandonado no aquário. Seus amigos vão te visitar e, surpresa! Alguém acha o famoso peixe trolha abandonado, olhando tristemente para o nada, exilado no vaso sanitário.

Ainda não consegui resolver meu dilema, mas eu chego lá. Vou refletir profundamente sobre o assunto na próxima vez que for ao banheiro...

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