Let´s Go!

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15.2.12

Eu convivi com Crossdressers e não sabia!

Ontem no escritório eu e o Tiago Kaphan estávamos conversando sobre o Laerte e a questão do Crossdessing, gente que se veste com roupas do sexo oposto. Aí, mais tarde, comecei a pensar sobre algumas pessoas que sempre achei meio "diferentes", e uma luz se fez em meu pensamento: Eram Crossdessers! Só que eu era jovem e não tinha a malícia que tenho hoje. Fui buscar algumas fotos delas nos meus arquivos e apresento com grande respeito as Crossdessers do passado.


Dona Leila - Minha professora de Artes da 5a série. Muito simpática, adorava as aulas dela. Acho que o jeitão debochado e levemente perua deixava os garotos impressionados. Ela não era aquele tipo de professora que vinha de avental e cabelinho básico, ela era toda moderna, ia na discoteca Banana Power (o Décio meu amigo encontrou ela uma vez lá, dançando com o John Travolta, quando ele veio divulgar o filme Os Embalos de Sábado à Noite) e vi mais de uma vez ela chegando para dar aula de patins, usando uma legging de lycra parecida com a do David Lee Roth, do Van Halen). Olhando a foto agora percebo que a Dona Leila era 100% Cross...


Tia Wanda - Era o orgulho da família, professora da USP e tudo o mais. Tia Wanda nasceu no Uruguai e veio morar pequena em São Paulo, mas nunca perdeu o sotaque carregado. Adorava fumar cigarro com piteira e tinha uma coleção de chapéus iguais aos que a Audrey Hapburn usou em seus filmes. Tomava Dry Martini e ouvia Mercedes Sosa.
Apesar de ser muito intelectualizada, acabou casando com o Toninho, eletricista do prédio, sujeito troncudo capaz de segurar um fio de 220V sem sentir choque. Nunca tiveram filhos, mas parece que Tia Wanda não se importava com isto...


Sheila, a Bibliotecária - Uma simpatia de pessoa. Como era musculosa, sempre que o professor de Educação Física faltava ela cobria ele. Muito alta, dava vários bailes na molecada quando jogávamos basquete. Um dia um colega, o Minhoca, comentou com a gente que achava estranho o jeito dela, parecia meio lésbica. Olhava as meninas com uns zóio comprido. Eu nunca percebi nada. Mas acho que tinha coisa aí...


Os casos abaixo são mais recentes, não posso comprovar nenhum, mas tenho fontes aqui no Arouche que me garantem que são Crossdessers.


Gushiken - Depois do escândalo do mensalão, muita gente estranhou o sumiço do petista. Um dia estava no cabeleireiro com minhas filhas e um deles apontou e disse: Olha lá a Mitiko! E a tal Mitiko entrou e ficou fazendo as unhas. Quando saiu, fiquei com a sensação de que conhecia a figura. O rapaz me disse que realmente ela tinha sido um político importante e que aproveitou a saída do governo para poder expressar-se com mais tranquilidade. Eu não tenho provas, a não ser esta foto do celular do cabeleireiro...


Amaral - Parece que o caso do famoso jogador do Palmeiras foi meio ao contrário, dizem que ele na verdade é uma das filhas do Itamar Assumpção que não teve oportunidade de jogar profissionalmente no futebol feminino e resolveu assumir uma identidade masculina para poder jogar. Eu sempre achei o Amaral meio estranho, e num site especializado em Esportistas Crossdessers encontrei esta foto com várias sugestões que poderia ser a do ídolo alviverde... 


Whitney - Em respeito ao momento de luto da família prefiro não comentar para não botar mais lenha na fogueira...

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