Uma notícia triste: Jovem religiosa e de um grupo contra a violência é morta em chacina.
Odeio ver este tipo de coisa na mídia, pois dá um certo desânimo, parece que a luta por uma cidade mais civilizada está fadada ao fracasso. Parece que a banda podre da polícia e a bandidagem estão ganhando esta guerra que para o cidadão comum não faz sentido, ele só quer viver sua vida em paz, enquanto outros grupos estariam tomando o controle da situação.
Mas há uma outra possibilidade de interpretação do que está acontecendo, e é sobre isto que gostaria de refletir.
Já faz algum tempo que alguns observadores estão alertando: A violência que estamos vendo na TV não é necessariamente associada às facções criminosas, ou o crime organizado. Estão colocando todos os fatos dentro de uma só gaveta, como se a violência em SP fosse toda associada a um só fator ou fato.
Esta maneira de pensar têm suas origens. Pensamos de maneira linear, necessitamos criar um sentido, criar histórias. Não aceitamos o acaso, o aleatório. Precisamos fazer com que todas as coisas se conectem, façam um sentido juntas. E nem sempre este raciocínio é correto, ele muitas vezes pode ser ilusório.
A reação natural ao lermos a infeliz notícia desta jovem é acharmos que ela foi assassinada por ser uma defensora da paz, mas existem tantos outros fatores que podem ter gerado esta tragédia. Ela poderia estar no lugar errado, na hora errada, acompanhada de gente que era visada, ou nenhuma destas possibilidades.
Outro fator é o interesse que a própria mídia têm de alimentar estas histórias, eles querem vender notícias. Se querem chamar a atenção e as pessoas estão atentas à determinados fatores, a notícia vai acabar sendo tendenciosa para ser mais bem recebida.
Estas complexidades acabam sendo deixadas de lado, e acabamos simplesmente tirando conclusões errôneas. E acreditamos nelas.
Let´s Go!
21.11.12
A Curva da Felicidade dos Humanos e Primatas
Há um certo tempo os pesquisadores têm reparado que no decorrer da vida temos ciclos básicos de felicidade. O que se sabe é que somos mais felizes no começo e no fim da vida, mas existe um buraco de felicidade no meio da vida, que é chamado de "Crise da Meia Idade".
Ela acontece a partir dos 40 anos, e uma reflexão menos positiva da vida acaba atingindo um número respeitável de pessoas. Quem somos, para onde vamos, o que fizemos de nossas vidas, o que o futuro nos reserva, como trabalhar com a perda e a morte... O repertório de angústias não termina.
O que é novo é saber que isto acontece também com outros grandes primatas. Gorilas e chimpanzés também passam por isto. O que acaba colocando em xeque a ideia que seja algo cultural, provavelmente têm raízes evolutivas, apesar de ainda não sabermos quais nem as razões delas.
Leia a matéria completa neste link
Ela acontece a partir dos 40 anos, e uma reflexão menos positiva da vida acaba atingindo um número respeitável de pessoas. Quem somos, para onde vamos, o que fizemos de nossas vidas, o que o futuro nos reserva, como trabalhar com a perda e a morte... O repertório de angústias não termina.
O que é novo é saber que isto acontece também com outros grandes primatas. Gorilas e chimpanzés também passam por isto. O que acaba colocando em xeque a ideia que seja algo cultural, provavelmente têm raízes evolutivas, apesar de ainda não sabermos quais nem as razões delas.
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