Let´s Go!
14.4.12
Pelo Direito à TPM Masculina!
Como precisamos equilibrar os direitos entre homens e mulheres, reivindico oficialmente o direito dos homens de terem TPM!
Nos últimos tempos todas as equiparações são para oferecer igualdade para as mulheres dos direitos que os homens têm. Mas está na hora dos homens também reivindicarem direitos hoje exclusivos das mulheres.
Por que elas podem pelo menos uma vez por mês ter alterações de humor sem precisar se justificar e todo mundo tem de aguentar sem reclamar?
Os homens não tem o direito de oscilações de humor, são consideradas inconstâncias de personalidade, mau humor ou rabugice.
Por que as mulheres podem jogar na cara dos homens "verdades" sobre tudo e todos e depois justificar que é uma questão hormonal, e os homens não podem?
Ah, dirão as mulheres, as mulheres podem pois elas tem esta questão inata, portanto é natural a mulher ter oscilações de humor, faz parte da natureza dela.
Bom...é da natureza do homem tentar acasalar e fecundar o maximo de fêmeas, certo? Faz parte da evolução humana, portanto deve ser aceito pela sociedade? Ah, não, os homens precisam controlar os seus instintos para poderem viver em sociedade. Mas as mulheres não? Se for assim, até topo, contanto que os homens tenham direito às oscilações de humor sem precisar se explicar e sem precisar se preocupar com o impacto que isto traz para as relações sociais e vínculos afetivos.
Este é uma primeira centelha, uma faísca, na busca pelos direitos iguais, quer seja no controle ou no descontrole das emoções.
Homarada, hora de ir à luta pelo direito de se estressar sem precisar ser cobrado!
Porque hoje eu não estou legaussss!
12.4.12
Seu novo trabalho parece um filme de terror?
Já repararam que quando começamos a trabalhar num novo emprego rola um clima de filme de terror? Não por causa da pressão por resultados, estas coisas, mas sim pelo fato de existirem inúmeras regras implícitas desconhecidas na cultura local.
Parece aqueles filmes que o personagem está andando no casarão mal assombrado e pergunta alguma coisa para o anfitrião e ele responde com uma frase enigmática e dá um sorriso.
Você chega no novo ambiente de trabalho e passa o chefe, cumprimenta rapidamente e vai embora. Você olha para o seu colega de lado e pergunta:
- Não consegui decorar ainda o nome do chefe, o sobrenome é complicado, como é mesmo que ele chama?
O seu colega dá um meio sorriso e diz:
- Ele chama Jurgonder Chmryhjkytin, mas prefere ser chamado de Thunder.
- Thunder? Por que o apelido?
Aí seu colega olha estranho para você, e se afasta, sem dizer nada.
O que será que você falou de errado? Pois é, vai ter de descobrir sozinho...
No meio de uma reunião, aquele calorão, todo mundo suando. Aí você pergunta:
- Posso ligar o Ar Condicionado?
Todos olham para você, alguma palavra mágica misteriosa foi acionada, e você virou um pária, um anti-social.
Para quebrar o gelo e se safar da situação, você manda:
- Nem precisa ligar, eu abro a janela, só para ventilar o ar.
Todos ficam duros, uma pessoa começa a tremer. Seu chefe olha para todos e fala num tom estranho:
- Alguém tem alguma coisa a falar sobre isto?
Seus colegas começam a mexer nos papéis nervosamente, focando suas atenções em outra coisa. Aí o seu chefe fala:
- Eu mesmo vou abrir a janela.
E segura a maçaneta como se fosse abrir um portal para o além. Olha para todos antes de abrir, e diz:
- Doze Vinte e Três.
E a reunião continua como se nada tivesse acontecido.
Anos depois será você que fará este papel, e repetirá Doze e Vinte e Três antes de abrir a janela, com o mesmo olhar, sem nunca saber o que aquilo poderia significar...
Parece aqueles filmes que o personagem está andando no casarão mal assombrado e pergunta alguma coisa para o anfitrião e ele responde com uma frase enigmática e dá um sorriso.
Você chega no novo ambiente de trabalho e passa o chefe, cumprimenta rapidamente e vai embora. Você olha para o seu colega de lado e pergunta:
- Não consegui decorar ainda o nome do chefe, o sobrenome é complicado, como é mesmo que ele chama?
O seu colega dá um meio sorriso e diz:
- Ele chama Jurgonder Chmryhjkytin, mas prefere ser chamado de Thunder.
- Thunder? Por que o apelido?
Aí seu colega olha estranho para você, e se afasta, sem dizer nada.
O que será que você falou de errado? Pois é, vai ter de descobrir sozinho...
No meio de uma reunião, aquele calorão, todo mundo suando. Aí você pergunta:
- Posso ligar o Ar Condicionado?
Todos olham para você, alguma palavra mágica misteriosa foi acionada, e você virou um pária, um anti-social.
Para quebrar o gelo e se safar da situação, você manda:
- Nem precisa ligar, eu abro a janela, só para ventilar o ar.
Todos ficam duros, uma pessoa começa a tremer. Seu chefe olha para todos e fala num tom estranho:
- Alguém tem alguma coisa a falar sobre isto?
Seus colegas começam a mexer nos papéis nervosamente, focando suas atenções em outra coisa. Aí o seu chefe fala:
- Eu mesmo vou abrir a janela.
E segura a maçaneta como se fosse abrir um portal para o além. Olha para todos antes de abrir, e diz:
- Doze Vinte e Três.
E a reunião continua como se nada tivesse acontecido.
Anos depois será você que fará este papel, e repetirá Doze e Vinte e Três antes de abrir a janela, com o mesmo olhar, sem nunca saber o que aquilo poderia significar...
11.4.12
Anencefalia ou O Que é Vida?
Complexíssima a discussão que está acontecendo sobre o direito ou não de interromper a gravidez (ou seja Aborto) de mães que gestam fetos (embriões humanos) sem cérebro.
A gestação é delicada nestes casos, e a grande maioria das crianças morre assim que é desconectada da mãe, grande geradora do embrião até o final. Valeria a pena passar nove meses com uma criança que irá morrer logo depois de nascer? E os traumas que a mãe carregará durante a gravidez, ao saber que a criança não sobreviverá?
A primeira questão é: O Estado deve definir uma política para isto? Ou deve oferecer as possibilidades para o cidadão decidir? Se o Estado proibir, a prática abortiva será ilegal, passível de penalidades. Se oferecer a possibilidade de escolha, deixará que o(s) indivíduo(s) envolvidos decidam.
A segunda questão, talvez mais importante, é: Como definimos vida? A Anencefalia é interessante pois definiria "Vida" como algo que resida no cérebro, na atividade cerebral. Se não tem cérebro, não tem vida. É a mesma coisa quando constatam morte cerebral num paciente em coma irreversível.
Aconteceu um caso há alguns anos de uma mulher italiana, que depois de brigas na justiça, a família obteve o direito de desligar os aparelhos que a nutriam até que ela morresse de inanição. Na época fiquei muito incomodado com o caso, pois pensei com a mesma lógica que penso em relação às plantas (sei que muita gente vai discordar, mas foi assim que pensei): Será que eu tenho o direito de deixar de regar uma planta, até que ela morra? Será que o estado consciente ou as ondas alfa definem a vida? Apesar de entender o sofrimento da família ao conviver com aquela pessoa (que não reconhecem mais como a pessoa de antes), fico na dúvida se temos o direito de tirar a vida dela. Mas isto não significa que o debate não tenha de ser aprofundado, muito pelo contrário, pois sacrificamos animais quando estão irreversivelmente doentes mas não sacrificamos humanos na mesma condição, não há respaldo legal para o aborto no Brasil mas há inúmeros países que legalizaram o aborto, e por aí vai.
A comunidade deveria se mobilizar para debater o assunto, e especialistas são bem-vindos, desde os leigos, passando pelos religiosos, até os maiores conhecedores do assunto.
O que não se pode fazer é evitar o debate, pois o tema do Direito à Vida é essencial para todos.
A gestação é delicada nestes casos, e a grande maioria das crianças morre assim que é desconectada da mãe, grande geradora do embrião até o final. Valeria a pena passar nove meses com uma criança que irá morrer logo depois de nascer? E os traumas que a mãe carregará durante a gravidez, ao saber que a criança não sobreviverá?
A primeira questão é: O Estado deve definir uma política para isto? Ou deve oferecer as possibilidades para o cidadão decidir? Se o Estado proibir, a prática abortiva será ilegal, passível de penalidades. Se oferecer a possibilidade de escolha, deixará que o(s) indivíduo(s) envolvidos decidam.
A segunda questão, talvez mais importante, é: Como definimos vida? A Anencefalia é interessante pois definiria "Vida" como algo que resida no cérebro, na atividade cerebral. Se não tem cérebro, não tem vida. É a mesma coisa quando constatam morte cerebral num paciente em coma irreversível.
Aconteceu um caso há alguns anos de uma mulher italiana, que depois de brigas na justiça, a família obteve o direito de desligar os aparelhos que a nutriam até que ela morresse de inanição. Na época fiquei muito incomodado com o caso, pois pensei com a mesma lógica que penso em relação às plantas (sei que muita gente vai discordar, mas foi assim que pensei): Será que eu tenho o direito de deixar de regar uma planta, até que ela morra? Será que o estado consciente ou as ondas alfa definem a vida? Apesar de entender o sofrimento da família ao conviver com aquela pessoa (que não reconhecem mais como a pessoa de antes), fico na dúvida se temos o direito de tirar a vida dela. Mas isto não significa que o debate não tenha de ser aprofundado, muito pelo contrário, pois sacrificamos animais quando estão irreversivelmente doentes mas não sacrificamos humanos na mesma condição, não há respaldo legal para o aborto no Brasil mas há inúmeros países que legalizaram o aborto, e por aí vai.
A comunidade deveria se mobilizar para debater o assunto, e especialistas são bem-vindos, desde os leigos, passando pelos religiosos, até os maiores conhecedores do assunto.
O que não se pode fazer é evitar o debate, pois o tema do Direito à Vida é essencial para todos.
9.4.12
Serbian Film - Até Onde Vai a Sexualidade?
Serbian Film (Um Filme Sérvio) é um filme grotesco, e mal acabado. Não é para todas as pessoas, pois trata de um dos mitos da pornografia hardcore, os Snuff Movie. Seriam filmes de sexo com morte e violência reais, e, da mesma maneira que existe muita gente que acredita que sejam lendas urbanas, num mundo complexo em que vivemos hoje não seria de todo absurdo que existissem coisas assim sendo comercializadas de maneira clandestina.
Do ponto de vista cinematográfico o filme é mediano, trata da história de um ator pornô recém-aposentado (com mulher e filho pequeno) que é convidado a estrelar um último filme, com a condição de não saber o roteiro, ganhando uma fortuna. Sem perspectivas e atiçado pela vida pregressa de astro do pornô, o cara topa e cai numa armadilha onde perversidade, violência e sexo se misturam.
Não é o primeiro filme a atiçar a curiosidade com a possibilidade de realmente existir este submundo. O mais antigo que me lembro chama Canibal Holocausto, um suposto documentário sobre uma filme que teria saído do controle. Sangue, tripas, tribos estranhas e mulher pelada.
No caso de Um Filme Sérvio há a questão nacional da Sérvia, um país fruto da fragmentação sangrenta da Iugoslávia, onde genocídios horrorosos aconteceram, e vizinhos mataram vizinhos a machadadas, no estilo Jason do Sexta-Feira 13, o que poderia sugerir uma metáfora da tensão naquela terra, mas isto transparece de maneira pouco sutil e meio abobada num discurso do diretor do filme que está sendo rodado. O que interessa mesmo é o Gore, a sanguinolência, e a mulherada pelada sendo despedaçada. Não há crítica no filme, só reafirmação do gênero, um Subtrash confirmando o interesse em Corpos Mutilados e... Mulher Pelada.
Ah, você acha que estou exagerando? Há revistas especializadas no assunto, como a Girls & Corpses, com simulações de violência e mulherada rebolante.
O bom e velho Freud estava com a razão total sobre nossa pulsão primordial (Id), que é essencialmente Sexo e Violência. Podemos sublimar, transformar em arte ou simular nas parafilias por aí. Mas a coisa mexe com as pessoas.
Logicamente não somos movidos sempre em busca de Sexo ou de Violência: De acordo com Frans de Waal somos parte Chimpanzé, parte Bonobos: O ser humano seria uma versão bipolar dos dois. Chipanzés usam da violência para obter sexo, e Bonobos usam o sexo para evitar a violência. Oscilamos entre estes dois primos próximos, e vamos seguindo com nossas ambiguidades em relação ao tema. Pena que o filme não traga esta questão, e no final, aja com punição moralista em relação aos protagonistas...
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