Duas coisas me chamaram a atenção: A primeira é que os objetos mais sujos e cheios de bactérias que a cientista achou foram as escovas de dente, o que me fez trocar a escova no mesmo dia. Foi fácil, rápido e barato.
A outra questão foi mais complexa, relativa ao cocô. A especialista em higiene disse que o vaso sanitário até que é limpo, mas o real problema é quando damos a descarga de tampa aberta, pois aí a sujeira é lançada no ar e contamina o banheiro todo.
Aí complicou. Como ir ao banheiro e não dar aquela checada no final do processo? Parece fundamental ver o quanto o trabalho todo valeu, há uma espécie de orgulho (ou de frustração) com o resultado.
Mais do que isto, você vai tampar o vaso e dar a descarga? E não vai ver a coisa ir embora? Por que? Tem medo dela? E se uma descarga não for suficiente? É um vôo cego, você perde o controle da situação. Só se você for paranormal ou um matemático incrível para analisar o fluxo de água versus a massa e saber com precisão a hora de tirar a mão do botão. Por segurança, ficaria uns cinco minutos com o dedo no botão só para garantir que foi tudo embora.
Além da frustração de perder o controle do processo, ainda pode ficar um resíduo abandonado no aquário. Seus amigos vão te visitar e, surpresa! Alguém acha o famoso peixe trolha abandonado, olhando tristemente para o nada, exilado no vaso sanitário.
Ainda não consegui resolver meu dilema, mas eu chego lá. Vou refletir profundamente sobre o assunto na próxima vez que for ao banheiro...